Companhia Brasileira de Alumínio – CBA

Este trabalho consubstanciou o atendimento pela Companhia Brasileira de Alumínio – CBA, à exigência da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, de apresentação pelas concessionárias de energia, de um Plano de Gestão Sócio-Patrimonial do conjunto imobiliário, em geral de grandes proporções, relacionado aos reservatórios das usinas hidrelétricas.

Este Plano de Gestão Sócio-Patrimonial foi elaborado segundo as diretrizes estabelecidas pela agência reguladora e teve sua estrutura adaptada às condições particulares com as quais a CBA vinha realizando a administração patrimonial nas bordas dos seus reservatórios e nos remanescentes das áreas formadoras do seu atual parque gerador de eletricidade, que vem sendo constituído desde 1952.

Caracteristicamente definido por aproveitamentos hidroenergéticos de proporções relativamente modestas em relação ao padrão de empreendimentos que marcaram as três últimas décadas no estado de São Paulo, os mesmos se situam, na sua maior parte, em locais relativamente bem conservados, com poucas áreas sob pressão intensa de uso de borda e do uso não energético das águas. O quadro, aparentemente favorável, não permite, entretanto, o descuido da gestão permanente, pois a proximidade de parte dos reservatórios com áreas urbanas, situadas nos limites da Região Metropolitana de São Paulo, os têm colocado na mira para a utilização principalmente para o lazer e o turismo.

O Plano é constituído por duas partes: a primeira apresenta um quadro geral da situação em que se encontram os reservatórios da empresa, a partir da inspeção patrimonial preliminar, e informa sobre as principais características do Sistema de Informações Patrimoniais – SINPAT, e o banco de dados que integra as ocorrências verificadas em campo com os documentos e informações decorrentes das ações de gestão patrimonial levadas a efeito pela empresa.

A segunda parte do trabalho apresenta um diagnóstico da região onde estão inseridos os reservatórios, avalia a situação encontrada, propõe um Plano Diretor para a ação patrimonial e apresenta um Programa de Ação para ampliar seu alcance. Foi considerado como importante pressuposto de trabalho a percepção das competências de atuação da empresa e dos demais órgãos e agências que interagem com os reservatórios.

A Eco-Urbe desenvolveu tal Plano na íntegra, em 2003, contando com a consultoria especializada na área de sistemas de informações e com a assessoria de técnicos da CBA